POTENCIAL CARCINOGÊNICO DO ANTIDEPRESSIVO CLONAZEPAM EM CÉLULAS SOMÁTICAS DE Drosophila melanogaster

Autores

  • Tatiene Abadia dos Reis
  • Cássio Resende de Morais

Resumo

Representante da classe dos benzodiazepínicos, o fármaco Clonazepam, figura-se em relatórios de Organismos Internacionais como uma das substâncias mais consumidas no mundo. Clonazepam age no Sistema Nervoso Central (SNC) propiciando um efeito tranquilizador ao paciente, resultando em relaxamento muscular, assim como uma inibição leve das funções do SNC, facilitando uma ação anticonvulsivante. Além disso, é eficaz no controle da Fobia Social, no controle da Síndrome do Pânico, bem como na redução de quadros clínicos associados à ansiedade generalizada. Devido ao consumo do clonazepam pela população brasileira, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial carcinogênico de diferentes concentrações do medicamento, por meio do Teste para Detecção de Tumor Epitelial em Drosophila melanogaster. Para avaliar o efeito carcinogênico do clonazepam, Larvas de 3° estágio descendentes do cruzamento entre fêmeas virgens wts/TM3, sb¹ e machos mwh/mwh foram tratadas com diferentes concentrações de clonazepam (0,51; 0,255; 0,127 e 0,053 mg/mL). A toxicidade do clonazepam foi mensurada por meio da taxa de moscas que sobreviveram a etapa de metamorfose após exposição. Não foi observado efeito tóxico e carcinogênico em nenhuma das concentrações testadas em D. melanogaster.

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Publicado

26/08/2025