DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES

Autores

  • Luciana Argenton Magalhães
  • Jonatas Alves de Souza
  • Laryssa Freitas Ribeiro Fundação Carmelitana Mário Palmério

Resumo

A displasia coxofemoral (DCF) em cães é caracterizada como uma condição esquelética bastante comum, causada devido a uma má formação da articulação do quadril e tecidos moles próximos da região como a musculatura, tendões e ligamentos. Neste sentido, a junção entre o acetábulo e o fêmur não se desenvolve de forma adequada, tendo como consequência o desgaste entre as partes causado pelo atrito de uma na outra ao invés do deslizamento suave, que com passar do tempo gera um grande desgaste, provocando a perda de função motora das estruturas, levando o animal a uma paraplegia. Neste sentido, o objetivo deste artigo é dissertar sobre a displasia coxofemoral em cães, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento por meio de pesquisa bibliográfica. Conclui-se, então que a displasia coxofemoral é uma das doenças ortopédica que mais acomete cães de grande porte. É caracterizada como uma doença multifatorial e de caráter hereditário, sendo necessário um bom manejo das atividades físicas e do ambiente em que estes animais vivem além de uma boa alimentação. O exame de radiografia é o principal exame para diagnosticar e controlar a doença. Ainda, os sinais clínicos são diversos, todavia a claudicação e a incapacidade de realização de exercício são os mais presentes nos animais acometidos. Assim, a displasia coxofemoral é uma doença muito complexa, que deve ser levada a sério para que não haja agravamento do caso e piora da qualidade de vida do cão portador.

 

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Publicado

09/04/2024