O TRABALHO REMOTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS ENFRENTAMENTOS DA PRÁTICA DOCENTE, EM TEMPOS DE PANDEMIA - UMA ANÁLISE DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA
Resumo
Diante da pandemia causada pela COVID-19 (vírus gripal), respeitando diretrizes e determinações das instâncias brasileiras e mundiais, os diversos campos profissionais precisaram adequar as práticas, desse modo, evitarem a proliferação do vírus. Com isso, dentro da educação formal, desencadeou-se, por exemplo, o distanciamento físico, no caso, entre professores e estudantes. Logo, o processo de ensino e aprendizagem presencial (caracterizado pelo intenso contato entre os participantes) foi abreviado em prol do trabalho (ensino) remoto. O tema da presente pesquisa consiste no trabalho remoto na Educação Infantil pelo prisma dos docentes. O presente artigo tem como proposta metodológica uma pesquisa documental, a qual elenca documentos educacionais nacionais, como a Constituição Federal de 1988, a LDB de 1996, a BNCC de 2017, a Portaria MEC nº 544 de 2020, a Resolução CNE/CP nº 2 de 2020 e o Censo Escolar de 2020. Tem-se também uma pesquisa bibliográfica guiada, especialmente, pelos dados do GESTRADO. Dentre as conclusões, elencam-se que o trabalho remoto, mesmo necessário para preservar o distanciamento, ocorreu perante uma falta de estrutura e de tecnologia nas escolas e sem a capacitação dos docentes. Ainda, observam-se a carência financeira e tecnológica das famílias dos estudantes, além da dificuldade de acompanhamento das atividades remotas pelos responsáveis. Por outro lado, evidencia-se a disposição e o comprometimento dos docentes em concretizar as atividades pedagógicas, mesmo diante de um período de adversidade humanitária e profissional.