FINANCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NAS ESCOLAS CAMPESIANAS
Resumo
Os recursos financeiros da educação cada dia mais tornam-se pauta das diversas entidades governamentais, com o intuito de que o estado possa gerir maiores recursos para realização dos diversos planos e projetos que são implantados pelo MEC. Um dos pontos de muita discussão se dá aos recursos que devem se destinar as escolas campesinas, que por muitas vezes tem funcionado sem as condições básicas e que ainda existem em grande parte do País. O objetivo é destacar o impacto do avanço da lógica financeira no campo educacional, especificamente nas escolas situadas em áreas rurais, conhecidas como escolas camponesas. Para compreender as influências da financeirização da educação nas escolas camponesas, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente. Diversas fontes foram consultadas, como artigos científicos, livros, relatórios e documentos governamentais. A metodologia incluiu a busca por informações relevantes, a seleção e a análise crítica dos estudos mais pertinentes ao tema. A financeirização da educação tem gerado impactos significativos nas escolas camponesas. A lógica financeira, centrada na busca por lucro e competitividade, tem levado a uma série de consequências negativas. As escolas camponesas, que geralmente operam com recursos limitados e enfrentam desafios específicos, como falta de infraestrutura adequada, são afetadas de diversas maneiras. A influência da financeirização da educação pode resultar na privatização do ensino em áreas rurais. Esse fenômeno pode levar à exclusão e segmentação, dificultando o acesso à educação de qualidade para os estudantes camponeses. Além disso, a ênfase nos aspectos financeiros pode levar a uma visão mercadológica da educação, com a priorização de resultados e a perda de valores educacionais fundamentais, como a formação integral dos alunos e o respeito às especificidades das comunidades rurais. Além disso, a ênfase na lógica financeira na educação resulta em uma visão mercadológica, em que o desempenho e os resultados quantitativos ganham maior importância do que o processo educativo em si. Valores educacionais fundamentais, como a formação integral dos alunos e a consideração das particularidades das comunidades rurais, muitas vezes são negligenciados ou desvalorizados.