O REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA: SEUS EFEITOS NO MEIO ESCOLAR
Resumo
A história da educação brasileira é marcada por diversos problemas, dentre esses destacamos a repetência e a evasão escolar. Assim, visando resolver tais problemas, diversas políticas educacionais foram sendo implementadas no sistema educativo nacional ao longo dos anos, todavia, sem sucesso, que consequentemente culminaram em suas respectivas extinções. Apesar dos fracassos de tais medidas, a LDB de 1996 faz alusão a mais uma ação visando soluciona os problemas supracitados, por meio do Regime de Progressão Continuada (RPC), que levou algumas cidades e estado brasileiro a adotarem tal política educativa, porém, foi no ano de 2010, que o Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Resolução nº 07/2010, institui o RPC, especificamente nos três primeiros anos do Ensino Fundamental objetivando a ausência da reprovação escolar, e dando orientações a que não se use a retenção (reprovação) escolar nas demais séries, contudo tal medida tem causado divergência a respeito de seus resultados. Dessa forma, objetivou-se nesse trabalho conhecer os efeitos negativos do RPC na vida de professores e de alunos do Ensino Fundamental, para isso, foi realizado uma pesquisa com enfoque qualitativo, do tipo bibliográfico. Assim, por meio de teses, dissertações, artigos e livros foi possível colheremos informações sobre os efeitos do RPC em diversas realidades brasileira. Portanto, firmados nas informações coletadas defendemos o entendimento de que o RPC é danoso tanto para o professor quanto para o aluno, sendo muito mais para este último, que acaba herdando lacunas de aprendizagem, que poderão acompanhá-lo por toda a vida, dificultando seu viver social, econômico e acadêmico.Downloads
Publicado
17/09/2020
Edição
Seção
Artigos