FRANKFURT E BARBIELAND: UMA AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL POR MEIO DO FILME BARBIE (2023)
Resumo
Este artigo propõe o uso do filme Barbie (2023), dirigido por Greta Gerwig, como recurso didático para aulas de Filosofia no Ensino Médio, com foco na introdução ao conceito de indústria cultural. A proposta fundamenta-se nas reflexões da Escola de Frankfurt, especialmente em Adorno e Horkheimer (1985), cujas críticas à cultura de massa oferecem instrumentos para analisar produtos culturais contemporâneos. O filme, amplamente conhecido entre os jovens, permite explorar questões como consumo, estereótipos e mercantilização da cultura. Embora inserido na lógica mercadológica, o filme contém elementos de crítica e metalinguagem, que podem ser discutidos pedagogicamente. O artigo tem como objetivo estimular a reflexão crítica dos estudantes sobre os produtos culturais que consomem. Ao final, apresenta-se um roteiro voltado para a prática docente, com sugestões de como trabalhar o filme em sala de aula.