O NOVO ENSINO MÉDIO E POLÍTICAS NEOLIBERAIS: ANÁLISE CRÍTICA DA INTERVENÇÃO ESTATAL E SEU IMPACTO NAS DESIGUALDADES SOCIAIS
Resumo
Este artigo analisa criticamente a reforma do ensino médio no Brasil, destacando sua relação com políticas neoliberais e seu impacto nas desigualdades sociais. A pesquisa investiga se a reforma é uma intervenção estatal direta ou regulatória, partindo da hipótese de que visa atender aos interesses do capitalismo. Com base na dialética jurídica e levantamento bibliográfico, examina textos legislativos e documentos oficiais. O Novo Ensino Médio (Lei nº 14.945/2024) e a BNCC são analisados sob a ótica das políticas de austeridade e influência de organismos internacionais, como o Banco Mundial. A reforma, embora apresentada como modernizadora, subordina a educação ao mercado de trabalho, marginalizando a formação crítica. Conclui-se que a reforma reforça as desigualdades, consolidando a subordinação da educação aos interesses do capital, em vez de promover a justiça social.