IMPACTOS DA PANDEMIA NA ALFABETIZAÇÃO

Autores

  • Patrícia Pereira Araújo Cabral Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Lauriene Stefanie Lopes Pires Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Rogéria Moreira Rezende Isobe Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Valéria Moreira Rezende Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-2686-956X
  • Adriana Alves dos Santos Costa Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar os impactos da pandemia nos processos de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. A investigação utilizou uma abordagem qualitativa, empregando a pesquisa bibliográfica como método de coleta de dados. Os resultados indicam que houve um impacto negativo da pandemia na aprendizagem das crianças mais pobres sendo que as dificuldades enfrentadas para adotar o ensino remoto refletem os problemas históricos da desigualdade socioeconômica e educacional do Brasil. As dificuldades enfrentadas pelos docentes ocasionaram sensação de insegurança, medo, impotência e incapacidade entre os professores. A evasão escolar e o baixo desenvolvimento nos processos de leitura e escrita foram os principais impactos na alfabetização decorrentes da falta de interação presencial que afetou negativamente a aprendizagem de muitos alunos, pois a prática pedagógica mediada pelo educador é essencial para o desenvolvimento alfabético. O retorno às aulas presenciais revelou comportamentos atípicos em muitos alunos, indicando desafios adicionais na adaptação ao ambiente escolar. O cenário educacional exigirá atenção especial nos próximos anos, com a necessidade de estabelecer estratégias educacionais para suprir os danos causados nos estudantes.

Biografia do Autor

Patrícia Pereira Araújo Cabral, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduanda em Pedagogia. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). 

Lauriene Stefanie Lopes Pires, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduanda em Pedagogia. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Rogéria Moreira Rezende Isobe, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (2001), Mestrado (2004) e Doutorado (2008) em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora Associada do Departamento de Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Desenvolve atividades de ensino nos cursos de Licenciatura da UFTM bem como atividades de extensão e pesquisa com foco nos seguintes temas: História da Educação, Cultura e Educação e Políticas Educacionais voltadas para o trabalho docente, reconhecendo o caráter essencialmente histórico dos processos que envolvem a temática.

Valéria Moreira Rezende, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é docente pesquisadora do Curso de Pedagogia do Instituto de Ciências Humanas do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia. Trabalha com as disciplinas: Currículo, Planejamento Educacional, Prática Educativa e Estágio Supervisionado e Educação. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política, Formação Docente e Práticas Educativas - GEPPOPE. Desenvolve pesquisas em Políticas Educacionais com ênfase nos seguintes temas: Ensino Médio, Práticas Educativas, Formação/Trabalho Docente e Currículo.

Adriana Alves dos Santos Costa, Universidade Federal de Uberlândia

Graduada em Administração. Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Publicado

21/10/2024

Edição

Seção

Artigos