ASSIMETRIA DE CUSTOS: UM ESTUDO APLICADO ÀS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS DO SEGMENTO ECONÔMICO DE ABATE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE CARNE, AO LONGO DO QUINQUÊNIO 2008-2012

Autores

  • Carlos Roberto Souza Carmo Universidade Federal de Uberlândia
  • Laura Venâncio Xavier Programa de pós-graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia.

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar como o comportamento dos custos das indústrias brasileiras do segmento econômico de abate e fabricação de produtos de carne evoluiu ao longo do quinquênio 2008-2012, segundo os resultados da Pesquisa Industrial Anual–Empresa (PIA-Empresa) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para tanto, a partir dos dados disponibilizados no Sistema IBGE de Recuperação Automática de Dados Agregados (SIDRA), foram levantadas as informações referentes à estrutura de custos das empresas industriais brasileiras com 5 ou mais pessoas ocupadas, segundo as divisões e os grupos de atividades  da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) classificadas sob o código 10.1 (abate e fabricação de produtos de carne), e, ainda, identificada a evolução percentual anual daqueles componentes de resultado (Receitas, custos e despesas), ao longo do quinquênio 2008-2012. Após isso, foram utilizadas estatísticas descritivas relacionadas à frequência absoluta, valores mínimos e máximos, amplitude, média, desvio padrão e coeficiente de variação de Pearson, e, ainda, o cálculo de probabilidades, de forma a se avaliar o comportamento daqueles gastos e identificar um possível comportamento assimétrico de custos. Ao final, foram observados indícios de comportamento assimétrico no segmento econômico e no período analisados nesta investigação, e, ainda, pôde-se avaliar que a probabilidade de ocorrer reduções dos custos e despesas a partir do ano de 2013, o primeiro ano após o quinquênio em análise nesse estudo, é de 28% e, por outro lado, a probabilidade de ocorrer crescimentos dos custos e despesas a partir de 2013 é de 72%.

Biografia do Autor

Carlos Roberto Souza Carmo, Universidade Federal de Uberlândia

Mestre em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). MBA em Controladoria e Finanças pela  FUNDACE/USP-Ribeirão Preto-SP (2001). Bacharel em Ciências Contábeis (1999). Professor efetivo (DE) da Universidade Federal de Uberlândia-UFU. Exprofessor dos cursos presenciais de Ciências Contábeis e Administração da Universidade de Uberaba-UNIUBE. Ex-professor e membro estruturante do curso de Ciências Contábeis à distância (EAD) da UNIUBE. Foi parecerista e roteirista de componentes curriculares para "Educação à Distãncia" da UNIUBE. Ex-professor da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro-FCETM e das Faculdades Associadas de Uberaba-FAZU. Tem experiência na área de Ciências Contábeis, com ênfase em Contabilidade, Normas e Práticas Contábeis, Finanças, Contabilidade Gerencial e de Custos.

Laura Venâncio Xavier, Programa de pós-graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia.

Mestranda Contabilidade do Programa de pós-graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia.

Downloads

Publicado

11/10/2016

Edição

Seção

Artigos