RELAÇÃO ENTRE GASTOS PÚBLICOS E INDICADORES SOCIAIS NA ÁREA DA SAÚDE EM UBERLÂNDIA

Autores

  • Aline Alves Moura UFU
  • Geovane Camilo Santos Universidade Federal de Uberlândia
  • Wemerson Gomes Borges UFU
  • Luciano Ferreira Carvalho UFU

Resumo

Apesar de todo cidadão brasileiro ter o direito de saúde gratuita garantida por lei, nem sempre é o que acontece na realidade. Considerando este fato, realizou-se uma análise dos gastos destinados à saúde na cidade de Uberlândia e em seguida, comparou se o valor direcionado à saúde influência diretamente os índices sugeridos por Amaral (2003) que são: leitos por 1.000 habitantes, médicos por 1.000 habitantes e taxa de mortalidade. A pesquisa é quantitativa para a abordagem, exploratória para os objetivos e documental para os procedimentos, sendo que o período analisado ficou compreendido entre 2005 e 2014. Os resultados revelaram que apesar de o valor direcionado a saúde ser superior ao mínimo de 15% sobre as receitas próprias, conforme a definição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), seus valores não são suficientes para garantir que os indicadores possam apresentar índices satisfatórios ao desenvolvimento humano, em que não conseguiu alcançar o número de leitos para cada 1000 habitantes, conforme estabelecido pela Prefeitura Municipal de Uberlândia, não conseguiu também a redução da quantidade de óbitos provocados por doenças e questiona se o resultado não satisfatório é em decorrência de uma gestão pública não eficiente na aplicabilidade dos recursos.

Biografia do Autor

Geovane Camilo Santos, Universidade Federal de Uberlândia

Prof. Universidade Federal de Uberlândia. Mestrando em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Federal de Uberlândia, Especialista em Planejamento e Gestão Tributária pelo Centro Universitário de Patos de Minas. Bacharel em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Patos de Minas.

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Publicado

11/10/2016

Edição

Seção

Artigos