Taxa de crescimento sustentável das empresas brasileiras de capital aberto do setor siderúrgico que compõem o IBRX100
Resumo
A abordagem financeira do crescimento sustentável foi proposta por Robert C. Higgins, na obra denominada How much growth can a firm afford? O indicador de crescimento sustentável está baseado no produto de quatro proporções financeiras (margem de lucro, retenção de lucro, giro do ativo e alavancagem financeira), responsáveis pela determinação do nível de crescimento das vendas que pode ser suportado pela empresa, para não desequilibrar a sua capacidade de financiamento. O objetivo da presente pesquisa é comparar o crescimento efetivo da receita de vendas com a taxa de crescimento sustentável das empresas brasileiras de capital aberto do setor de siderurgia, que compõem o Índice Brasil 100 (IBrX100) da BM&FBovespa, no período de 2010 a 2014. Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva com abordagem quantitativa. Como principais resultados podem ser destacados que em todos os períodos estudados, a taxa de crescimento efetivo da empresa Gerdau, superou a taxa de crescimento sustentável de suas vendas, o que apresenta algumas implicações discutidas no artigo. Observou-se que no ano de 2010, a taxa de crescimento real (efetivo) superou a taxa de crescimento sustentável em todas as empresas do setor. A Usiminas não teve crescimento real de suas vendas nos anos de 2011 e 2014, tendo apresentado taxa de crescimento negativa. A análise da taxa de crescimento sustentável permite estabelecer caminhos para a recuperação do equilíbrio. Como contribuição prática, sugere-se que as empresas adotem o Modelo de Higgins para parametrizar o crescimento das suas vendas, tão importante para a gestão dos negócios.
Palavras-chave: Crescimento Sustentável, Receita Líquida de Vendas, Política Financeira, Modelo de Higgins.
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