TRIBUTAÇÃO DE ESCRAVOS (PEÇAS) NA CAPITANIA E PROVÍNCIA DE GOYAZ (1727-1888)

Autores

  • Marcílio Nogueira Lemos
  • Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado
  • Lúcio de Souza Machado

Resumo

O presente estudo, intitulado “Tributação de escravos (peças) na Capitania e Província de Goyaz (1727-1888)”, têm por objetivo promover uma discussão, a partir de obras sobre história de Goiás e, especialmente, de fontes primárias, sobre a comercialização escravagista. Nesse sentido foram pesquisados autores como Sales (1998), Teixeira (2011), Barboza (2017), Chain (1978), Ferreira (1975) e Palacin (1975), além do acervo histórico particular, atualmente sob curadoria do professor Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado. No artigo discute-se o valor monetário de negros na Província de Goyaz, com a análise abalizada no que concerne à tributação cobrada sobre um escravo, que era considerado um produto, portanto, tributável e com preço equivalente. Os resultados esclarecem a forma como os negros chegavam em Goyaz (atual estado de Goiás) e como eram vistos e tratados como mercadorias; esclarece, também, os valores acertados por conta da depreciação das peças e o mercado brasileiro. Os achados mostram como o negro foi uma ferramenta de trabalho, sendo tratado apenas como um objeto de uso e pagamento de impostos do mesmo; que este poderia ser vendido, trocado ou revendido, desde que os impostos estivessem em consonância com a tributação da Colônia e do Império.

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Publicado

18/09/2020

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Seção

Artigos