COMPORTAMENTO DAS RECEITAS FISCAIS DOS MUNICÍPIOS MINEIROS FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19

Autores

  • Cleyde Cristina Rodrigues Universidade Federal de Viçosa
  • João Lucas Pereira Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba
  • Michelle Aparecida Vieira Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba
  • Luiza de Oliveira Braga Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba
  • Ney Paulo Moreira
  • Isadora Silva de Ávila

Resumo

A descentralização fiscal, proposta pela CF/1988, proporcionou aos municípios brasileiros maior autonomia tributária, mas não foi capaz de torná-los totalmente independentes das instâncias superiores e alheios a ocorrências políticas, sociais, fiscais e ambientais. Com o surgimento da Covid-19, sua rápida proliferação e restrições impostas, foram criadas especulações sobre como ficariam as questões arrecadatórias dos entes federativos, devido ao fechamento de estabelecimentos e restrições de circulação. Nesse contexto, a presente pesquisa teve por objetivo verificar o comportamento das receitas fiscais dos municípios do estado de Minas Gerais, durante o período pandêmico da Covid-19. Para a execução deste estudo foram analisados os tributos de competência dos entes municipais mineiros, coletados no Portal Receitas do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), devidamente atualizados e distribuídos nas suas doze mesorregiões, referentes ao período de 2018 a 2022. Os impostos estão classificados no TCEMG em Impostos sobre o Patrimônio (ISP); Impostos sobre a Renda (ISR) e Impostos sobre a Circulação de Serviços (ISCS). Considerando o impacto do porte populacional sobre as variáveis, foram criadas variáveis per capita para facilitar a análise e compreensão dos resultados. A análise estatística consistiu no teste de normalidade de Shapiro-Wilk, teste de comparação de medianas de Wilcoxon e teste de correlação de Spearman. Além de confirmar as diferenças na arrecadação entre os entes municipais, justificados pela assimetria arrecadatória dos municípios mineiros devido à sua heterogeneidade regional, mesmo quando agrupados em mesorregiões, ficou evidenciado que não houve queda na arrecadação tributária municipal em Minas Gerais.

Biografia do Autor

João Lucas Pereira, Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba.

Michelle Aparecida Vieira, Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba

Doutora em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia. Professora Adjunta na Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba.

Luiza de Oliveira Braga, Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba.

Ney Paulo Moreira

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Professor Associado na Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba

Isadora Silva de Ávila

Bacharela em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

27/05/2025