INCENTIVOS DE LONGO PRAZO: REFLEXO NO DESEMPENHO FINANCEIRO DE EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO BRASILEIRO DO SETOR FINANCEIRO
Resumo
Este estudo tem como objetivo a análise da relação entre os incentivos de longo prazo e o desempenho financeiro de empresas de capital aberto, no ramo financeiro brasileiro, nos anos de 2020 e 2021. A pesquisa é descritiva e documental com avaliação qualitativa e quantitativa. A amostra foi identificada pelo acesso ao banco de dados da BM&FBOVESPA. Os dados das Demonstrações Contábeis foram coletados no site da Comissão de Valores Mobiliários de companhias abertas do segmento bancário e que são intermediadores financeiros. O recorte temporal é de 2021 e 2020 sendo calculado os indicadores para analisar o desempenho financeiro – Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Retorno sobre o Ativo (ROA) e Margem Líquida (ML). Os resultados apontaram que em 2020 dos três bancos que obtiveram maiores índices de ROE, dois não ofereceram incentivos de longo prazo. Resultado inverso ocorreu com ROA e ML. Em 2021, os três bancos que obtiveram maiores índices de ROE, não ofereceram incentivos de longo prazo. Quanto ao ML, dois dos três bancos oferecem o incentivo. Já o ROA, dos quatro bancos que obtiveram os maiores índices, dois ofereceram incentivos de longo prazo e dois não. Em 2020, as empresas sem incentivo de longo prazo apresentaram maior percentual médio de ROE em relação àquelas com tal incentivo. Uma relação negativa entre o incentivo e o ROE foi verificada em 2020, e uma relação positiva entre o incentivo e a receita líquida, tanto em 2020, quanto em 2021. Nos dois anos de estudo, existe a probabilidade de quanto maior o ROA, maiores as chances de as empresas oferecerem incentivos de longo prazo. Esses achados contribuem com resultados empíricos que permitem a discussão da comunidade científica em contabilidade e administração, corroborando para o desenvolvimento da produção científica relativa ao tema, de maneira a criar vínculo para futuras pesquisas.
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