Conservadorismo e Fraudes Corporativas: Um Estudo em Instituições Financeiras do Brasil

Autores

  • Sérgio Thiago Morais de Rezende Dalescio Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Carlos Henrique Silva do Carmo Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Lúcio de Souza Machado Universidade Federal de Goiás
  • Michele Rílany Rodrigues Machado Universidade Federal de Goiás (UFG)

Resumo

O estudo teve por objetivo verificar o nível de conservadorismo nas Instituições Financeiras (IF’s) com e sem ocorrência de fraude e apurar se o nível de conservadorismo das demonstrações financeiras das que ocorreram fraude é significativamente menor das que não ocorreram. Foram analisadas as informações de 90 IF’s, de capital aberto e fechado, ativas em pelo menos 10 trimestres consecutivos no período de 2007 a 2020, totalizando 56 trimestres e 4.143 observações. Partindo do modelo proposto por Basu (1997) e adaptado por Ball e Shivakumar (2005) que permite investigar o nível de conservadorismo em companhias abertas e fechadas, foi realizada uma regressão linear múltipla dos dados em painel. Partindo da hipótese adotada, este estudo investigou a ocorrência de tal fenômeno. Os pvalues dos α7’s de ambas as regressões não apresentaram significância estatística (p-value>0,05), portanto o resultado da pesquisa em relação a hipótese adotada foi inconclusivo. O resultado obtido confirmou a ocorrência do conservadorismo contábil no grupo de dados analisado, corroborando os achados obtidos nas pesquisas de Ball e Shivakumar (2005) e de Nichols, Wahlen e Wieland (2009) de que as companhias de capital aberto são mais conservadoras que as de capital fechado.

Biografia do Autor

Sérgio Thiago Morais de Rezende Dalescio, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Mestrando em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Goiás

Auditor do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO)

Carlos Henrique Silva do Carmo, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutor em Controladoria e Contabilidade (FEA/USP), Mestre em Engenharia de Produção (UFSC) e Graduado em Ciências Contábeis (PUC-GO).

Michele Rílany Rodrigues Machado, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutora em Administração (UnB) e Mestra em Ciências Contábeis (UnB/UFPB/UFRN). 

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Publicado

07/08/2023

Edição

Seção

Artigos