GOVERNANÇA ENTRE NAÇÕES

Autores

  • Thaís Guimarães Alves
  • Vidigal Fernandes Martins

Resumo

Desde a sua criação como bloco econômico, especialmente a partir de 1991, com o Tratado de Maastricht, a União Econômica e Monetária Europeia (UEM) reuniu países com características econômicas, políticas e sociais distintas a partir de um mesmo conjunto de critérios de convergência macroeconômica. Contudo, a partir dos impactos das crises do Suprime e da Dívida Soberana, as discrepâncias dos resultados relativos a convergência macroeconômica são notórios, especialmente quando se analisa os países do Norte, considerados nações desenvolvidas e ricas (Reino Unido, Alemanha, Bélgica Áustria, Holanda e Dinamarca) e as nações do Sul, intitulados como subdesenvolvidos e pobres (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, os PIIGS), de modo que o bloco econômico pode ser avaliado “em dois níveis”. Tendo em vista tal realidade, o objetivo do artigo é avaliar como as instabilidades provindas dos acontecimentos externos (crises) e internos afetaram a decisão britânica de se desvincular da UEM a partir do segundo semestre de 2016. A questão a ser analisada é se a oscilação das variáveis macroeconômicas selecionadas no artigo impulsionou a saída do Reino Unido do bloco a partir de 2016 ou se a saída da economia britânica já iria ocorrer, mesmo antes das ocorrências das crises.

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Publicado

27/05/2022

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Artigos