Mastites causadas por Escherichia coli, Klebsiella spp. e Streptococcus uberis relacionadas ao sistema de produção Compost Barn e o impacto na qualidade do leite

Autores

  • Barbara Helena Alves Ferreira
  • Laryssa Freitas Ribeiro

Resumo

A mastite, inflamação da glândula mamária, é a doença infecciosa mais comum em rebanhos leiteiros, sendo também uma doença que leva a grandes prejuízos econômicos e pode ser um risco à saúde pública. Atualmente, o sistema de produção Compost Barn é utilizado por apresentar muitas vantagens para a produção de leite. Dentre estas estão o maior conforto e higiene dos animais, menor incidência de problemas de casco e pernas, menor contagem de células somáticas e contagem bacteriana, aumento da detecção de cio e da produção de leite, redução do odor e incidência de moscas, redução do acúmulo e descarte de dejetos. Por meio de diversos estudos, fica claro que quando bem manejado esse sistema tem o potencial de apresentar ótimas condições de higiene animal, menor incidência de mastite e uma maior produtividade e qualidade do leite. Mas, devido à natureza orgânica da cama desse sistema, pode ocorrer aumento da exposição a patógenos de mastite ambiental e consequentemente, maior risco de infecção intramamária em vacas em lactação. O uso do sistema Compost Barn é uma ótima alternativa para o confinamento de vacas leiteiras, porém é de extrema importância garantir o adequado funcionamento de todos os fatores que possam influenciar o aumento da incidência de mastite. Baseado nisso, o objetivo desse trabalho foi caracterizar a mastite clínica causada por Escherichia Coli, Streptococcus uberis e Klebsiella spp. em sistemas de Compost Barn, abordando os principais aspectos e efeitos sobre a saúde do animal, produção e qualidade do leite, além dos impactos econômicos, aspectos epidemiológicos e microbiológicos dos agentes, controle e prevenção dessa enfermidade.

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Publicado

18/02/2022

Edição

Seção

Artigos