Relação do Empowerment Psicológico Com o Desempenho Individual: Um Estudo no Âmbito Universitário

Autores

  • Sabrina Nascimento Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Almerinda Tereza Bianca Bez Batti Dias Professora do departamento de Letras e Administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Miguel Angell Verdinelli Professor do Doutorado em Administração, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI

Palavras-chave:

Empowerment psicológico, Acesso às informações sobre desempenho individual, Instituição de Ensino Superior, Contabilidade Gerencial.

Resumo

As teorias psicológicas têm sido utilizadas sob a ótica Contabilidade Gerencial para explicar o comportamento dos indivíduos e a interação desses com o contexto organizacional. Quando se menciona o Empowerment Psicológico, fala-se de uma abordagem de trabalho cujo objetivo, em linhas gerais, seria desburocratizar, flexibilizar e delegar o poder de decisão, dando autonomia aos indivíduos na realização de suas atividades na empresa. Nesta pesquisa se analisaram as relações dos constructos que compõem o empowerment psicológico, segundo o modelo de Spreitzer (1995), com o acesso às informações sobre o desempenho individual dos colaboradores de uma instituição de ensino superior (IES). A amostra composta por 282 colaboradores de uma IES comunitária localizada na região sul do Brasil. Para coleta de dados aplicou-se um questionário aos colaboradores adaptado de Spreitzer (1995), com 20 questões fechadas e escala Likert de sete pontos. Trata-se de um estudo de caso descritivo, com o objetivo de apresentar os aspectos comportamentais e suas relações através de uma abordagem quantitativa. Para análise dos dados, optou-se pelas técnicas multivariadas do modelo fatorial (análise fatorial exploratória e análise fatorial confirmatória) e pela modelagem em equações estruturais. Os achados confirmam a associação positiva e significante entre os constructos que expressam o empowerment psicológico e o acesso às informações sobre o desempenho individual. Contudo, as relações exibem graus de intensidade diferente. Autodeterminação é o constructo que possui maior coeficiente de covariação, seguido pelo Impacto, Significância e Competência, entretanto todos possuem significância estatística. Os resultados desta pesquisa podem contribuir para aperfeiçoar as práticas gerenciais.

Biografia do Autor

Sabrina Nascimento, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Prof. departamento de ciências contábeis e comércio exterior, doutoranda em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí, Mestre em Ciências Contábeis pela FURB e Bacharel em Ciências Contábeis pela UFSC.

Almerinda Tereza Bianca Bez Batti Dias, Professora do departamento de Letras e Administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

Doutoranda em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Catarina - UNISUL

Tecnólogo em Administração Publica pela Universidade do Sul de Catarina - UNISUL

Licenciada em Letras habilitação inglês e português pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

Professora do departamento de Letras e Administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

Miguel Angell Verdinelli, Professor do Doutorado em Administração, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI

Pós-doutorado em Ciências Sociais Aplicadas – Universidad de Alicante – UA, España Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP Licenciado em Zoologia pela Universidad Nacional de La Plata – UNLP, Argentina

Professor do Doutorado em Administração, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI 

Referências

SPREITZER, G. Psychological empowerment in the workplace: dimensions, measurement and validation. Academy of Management Journal, v. 38, n. 5, p.1442-1465, 1995.

______. Giving peace a chance: organizational leadership, empowerment, and Peace, Journal of Organizational Behavior, n. 28, p.1077–1095, 2007.

THOMAS, K. W.; VELTHOUSE, B. A. Cognitive elements of empowerment: An “interpretive” model of intrinsic task motivation. Academy of Management Review, 15: 666–681, 1990.

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Publicado

08/06/2015