A LITERATURA DE CORDEL E A SUA INSERÇÃO NA OBRA “O AUTO DA COMPADECIDA”

Autores

  • Edna Regina Pereira Rocha
  • Heber Junio Pereira Brasão
  • Cristina Soares de Sousa
  • Márcia Rodrigues Luiz da Silva
  • Gleice Kelly de Sousa
  • Natany Garcia Reis

Resumo

O “Auto da compadecida” escrito em 1955 por Ariano Suassuna no formato de livro, com o passar dos anos chegou no cinema brasileiro como uma releitura cinematográfica. Um enredo que retrata a realidade vivenciada pelos nascidos no nordeste do Brasil, onde podemos conhecer o contraste registrado em diferentes regiões, com um toque especial do gênero comédia e o cordel. A evolução dos saberes podem ser adquiridos por meio de diferentes gêneros literários, assim, este artigo propõe o estudo do gênero cordel tendo como base a produção cinematográfica “O Auto da Compadecida”. Uma obra que retrata as variações linguísticas do povo nordestino, história escrita em versos e rimas, com palavras de vocabulário informal trazendo múltiplos temas. O cordel era escrito por homens do sertão nordestino, na maioria com pouco estudo, que falavam da realidade social vivida pelos povos, com imagens feitas por xilogravura, sendo que os versos eram expostos em varais. Com base no que podemos observar no decorrer dos estudos realizados para construção do artigo, o gênero cordel tem uma grande importância na cultura do nordeste brasileiro. Um gênero que relata por meio da escrita a maneira de falar dos nordestino, povo que tem uma maneira peculiar de conversar, cheio de costumes e crenças. O filme O Auto da Compadecida, foi uma releitura que se entrelaça com a realidade vivida por homens e mulheres que vivenciam a pobreza nos seus cotidianos. De maneira cômica faz uma irreverência a vida e a morte, a santidade e o profano e claras demonstrações sobre a importância de falar e fazer coisas boas.

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Publicado

05/09/2023